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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Em Boa Vista, moradores reclamam dos riscos causados por cães soltos

Para a retirada desses animais há uma Unidade de Controle de Zoonoses.
Dados mostram que este ano 140 animais foram retirados das ruas.

Do G1 RR
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É comum a presença de cães soltos nas ruas; população reclama dos perigos (Foto: Neidiana Oliveira/G1)É comum a presença de cães soltos nas ruas;
população reclama dos perigos
(Foto: Neidiana Oliveira/G1)
A transmissão de doenças e o perigo de ataque ou de causar acidentes de trânsito são algumas das reclamações da população boavistense quanto a presença de cachorros abandonados pelas ruas e avenidas da capital. Eles alegam que os riscos são constantes e ocorrem devido a falta do recolhimento por parte do Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses do município.
A dona de casa Ivete Oliveira contou que a quantidade de animais espalhados pela cidade tem causado transtornos tanto para os pedestres, quanto aos condutores. "Está ficando comum os acidentes causados por cachorros, que atravessam as ruas de uma hora para outra, o que  impossibilita o motorista de desviar. A população pede providências, pois além dos perigos no trânsito, os animais são responsáveis pela transmissão de doenças", disse.
Para a retirada e tratamento de animais, a capital dispõe da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses do município de Boa Vista, localizada na zona Oeste da cidade. O local é responsável por desempenhar as atividades de captura e apreensão e recepção de animais considerados zoorrelevantes, ou seja, os que que após passarem por avaliação, representam risco para transmissão de doenças.
Em nota, a Prefeitura informou que após apreendidos, os animais são acolhidos e submetidos a tratamento, cirurgia para castração e posteriormente disponibilizados para adoção. Aqueles cuja situação clínica seja  incurável, é realizada o procedimento de eutanásia dentro do que é preconizado pelo Ministério da Saúde.
Quanto aos animais abandonados, a nota explica que são considerados errantes, que são aqueles que independente de possuir responsável estejam soltos na rua ou espaço público, momentaneamente ou permanentemente. Esses, se estiverem em plenas condições de saúde, jamais podem ser recolhidos e direcionados à Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses, pois há o risco de adoecimento devido o contato com os animais doentes que lá estão.
Como estratégia para a redução do número de cães nas ruas, a Secretaria Municipal de Saúde trabalha o projeto "Guarda responsável", que atribui ao dono do animal a responsabilidade da guarda, comprometendo-se a assumir uma série de deveres centrados nas necessidades físicas, biológicas, fisiológicas, psicológicas e ambientais. Assim como prevenir os riscos de agressão, transmissão de doenças ou danos a terceiros que o animal possa causar à comunidade, a outros animais e ao meio ambiente.
Dados
Conforme dados do período de janeiro a maio de 2014 da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses, foram realizadas 140 retiradas e apreensões de animais doentes ou agressores das ruas da capital, destes 92 foram adotados. Ao todo 615 animais receberam vacina e 171 passaram por cirurgia de castração.

Internauta flagra cão com focinho cheio de espinhos em Jundiaí

Segundo ela, o animal se machucou após avançar em um porco-espinho.
Ferimentos impedem que o cachorro se alimente.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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Cachorro atacado por porco-espinho (Foto: Francislaine/TEM Você)Animal não conseguia se alimentar por causa dos
espinhos (Foto: Francislaine Santos/TEM Você)
Uma moradora de Jundiaí (SP) ficou sensibilizada após flagrar um cachorro de rua com o focinho cheio de espinhos na Vila Rica. A auxiliar de escrita fiscal Francislaine Cristina dos Santos, que fez o registro na quarta-feira (14), conta que o animal ficou assim depois que atacou um porco-espinho no fim de semana. "Os ferimentos estão infeccionados e ele não consegue comer nada, está magrinho", lamenta.
A jundiaiense, de 39 anos, diz que ela e os amigos aproveitam o horário de almoço para alimentar os animais abandonados, que vivem nas imediações há anos. "São quatro cachorros, que sempre alimentamos por volta das 12h. Eles vão tendo filhotes e nós cuidamos, mas com este não conseguimos. A gente tenta dar comida, mas ele não consegue comer, está com a boca toda tomada pelos espinhos", diz.
Impasse
Preocupada com a situação do cão, Francislaine entrou em contato com a Coordenadoria de Saúde e Bem-estar Animal (Cobema) da cidade, que foi até o local, mas não conseguiu resgatá-lo. "Ele não deixa ninguém chegar perto, morro de dó. A Cobema não tem estrutura para recolher e cuidar do animal com os medicamentos necessários", explica.
A auxiliar foi orientada, então, a procurar a Seção de Controle de Zoonoses da Prefeitura que, de acordo com ela, devolveu a responsabilidade para a Cobema. "Fica nessa: um empurra para o outro e ninguém resolve nada."
Em nota, o setor de Zoonoses da prefeitura informou que "a Coordenadoria de Saúde e Bem Estar Animal (Cobema), órgão da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, tem como atribuição tratar das questões voltadas à saúde animal. Já o Centro de Vigilância e Controle de Zoonoses, órgão da Secretaria de Saúde, trata especificamente das doenças de transmissão entre animais e pessoas e, portanto, tem como foco a saúde humana. Sendo assim, a ação citada pela munícipe deve ser acompanhada pela Cobema."